Políticos de SC decidem ficar em Israel e não seguirão para Jordânia com parte de delegação brasileira
16/06/2025
(Foto: Reprodução) Maryanne Mattos (PL), vice-prefeita de Florianópolis, e Paulo Rogério Rigo, secretário em Joinville, integram comitiva oficial de prefeitos e secretários brasileiros no Oriente Médio. Maryanne Mattos (PL) e Paulo Rogério Rigo
Reprodução/Redes Sociais
A vice-prefeita de Florianópolis (SC), Maryanne Mattos (PL), e o secretário de segurança pública Joinville (SC), Paulo Rogério Rigo, vão permanecer em Israel mesmo após parte dos políticos brasileiros no país decidir seguir para a Jordânia nesta segunda-feira (16). Ao menos 41 representantes do Brasil estão em solo israelense.
Os catarinenses desembarcaram em 9 de junho e permaneceriam em Israel até sexta (20), onde conheceriam tecnologias de segurança. Na semana passada, porém, Israel atacou o Irã, que agiu em retaliação.
Segundo o secretário de Joinville, as sirenes soaram ao menos seis vezes entre domingo e a manhã desta segunda em Kfar Saba, cidade próxima a Tel Aviv, onde estão os catarinenses.
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Nas redes sociais, a vice-prefeita afirmou que a decisão de ficar seguiu a orientação do governo local, que pediu para que se evite o transporte terrestre:
"Não estou no grupo que irá para o Brasil antes, por entender ser mais seguro permanecer neste local que tem toda a estrutura de segurança", disse.
Já a informação sobre a permanência de Rogério Rigo em Israel foi confirmada pela prefeitura de Joinville nesta manhã. O município segue acompanhando a situação no país.
"Respeitamos a decisão pessoal dos colegas que preferem se deslocar pela Jordânia. A minha experiência me diz que eu devo permanecer aqui porque estamos em relativa segurança. A gente segue o protocolo, quando toca a sirene nos deslocamos imediatamente para o bunker e estamos sendo assistidos”, disse.
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Desde o ataque, os políticos catarinenses precisaram se abrigar em bunker diversas vezes por conta de alertas. Maryanne contou que entre a noite de domingo (15) e está madrugada dormiu em um das estruturas.
"Parte da noite eu dormi no bunker. Eles colocaram os colchões e eu fiquei lá até para não ficar subindo e descendo", disse.
Na madrugada de sábado, o secretário de Joinville chegou a recorrer à música para amenizar o clima de tensão no local. As atividades da viagem de estudos em Israel foram canceladas, conforme o município.
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